EM MEMÓRIA DO MORTO
Meu amigo Fernando Martins escreveu:
“Se eu não estiver enganado, este fundo foi criado durante o governo Olimpio (Li) Pires Guerra-PDT, para beneficiar os servidores que recebem acima do teto pago pela Previdência, servindo como complementação exclusiva para os servidores aposentados mais graúdos, arcados pelos servidores mais humildes e de menor remuneração, ou seja, obrigar quem ganha menos, completar os salários dos aposentados que ganham mais. Se confirmada minha memória, injusto, não?”
E mais à frente Fernando completou:
“Ainda ressalvando, se minha memória não falha. Que se manifestem os aqui citados, se estiver errado.”
Li está morto e não pode se manifestar. Tive a honra de ter sido seu secretário e amigo, mas reconheço que seu governo não acertou 100%, até porque isso não existe.
No entanto, a convivência foi suficiente para testemunhar o senso de justiça e seriedade do político Li e sei que ele jamais compactuaria ou permitiria a criação de um fundo para servir de “complementação exclusiva para os servidores aposentados mais graúdos, arcados pelos servidores mais humildes e de menor remuneração, ou seja, obrigar quem ganha menos, completar os salários dos aposentados que ganham mais.”
Um homem que entrou rico na Prefeitura e saiu quebrado, além de ter doado todos os seus salários às entidades beneficentes da cidade, jamais se prestaria a isso.
E só faço este reparo porque a consciência me exige e o amigo Fernando, democraticamente, antecipou no próprio texto esta possibilidade.
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